Entre uma e outra garfada, o democrata e os peemedebistas acertaram que a estratégia inicial é que cada sigla lançará candidato próprio na capital potiguar e, num eventual segundo turno, haveria uma "convergência" em torno daquele que avançar na disputa.
Garibaldi, em entrevista à nossa reportagem, disse considerar "muito cedo" ainda para se discutir nomes de eventuais candidatos e ponderou que, antes, é preciso "ouvir os partidos".
“Ainda é cedo para falar sobre nomes das alianças e formação de chapas. Vamos ouvir os partidos, os militantes do Rio Grande do Norte, mas a ideia é que cada partido indique um nome e depois poderá haver uma convergência no segundo turno”, comentou.
O ministro disse acreditar que, dessa maneira, o partido dará oportunidade aos correligionários que queiserem opinar sobres as eleições municipais. “É a tese da candidatura: dar oportunidade aos que querem disputar as eleições”, explica.
O almoço entre os líders do DEM e do PMDB confirma as notícias veiculadas pela imprensa nacional sobre a negociação entre as legendas para as eleições em pelo menos três capitais - São Paulo, Salvador e Natal. Ainda que falem em união somente no segundo turno na capital do RN, a estratégia pode ser revista e, assim, os peemedebistas poderiam indicar o vice na chapa encabeçada pelos democratas - possivelmente com a candidatura do deputado federal Felipe Maia.
Há duas semanas, na solenidade de posse do ex-prefeito de Caicó, Roberto Germano, como novo superintendente da Funasa no RN, Henrique afirmou que não via "impedimentos" para uma aliança entre PMDB e DEM em Natal. Agora, as conversas saíram dos bastidores e todos admitem a intenção de fechar o acordo para 2012.
Além da sucessão natalense, o cardápio do almoço incluiu, ainda, a adesão de Henrique Alves à gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Assim como fez em 2008, quando pediu voto contra a prefeita Micarla de Sousa (PV) e, mais tarde, ingressou na gestão municipal, o peemedebista combateu a eleição da democrata em 2010, mas, agora, prepara-se para aportar no barco governista.
O apoio "administrativo" - como assinala o deputado - de Henrique à governadora Rosalba não chega a ser uma novidade, porque o peemedebista vinha, há algum tempo, emitindo sinais dessa aproximação. Líder do PMDB na Câmara, o potiguar é um dos interlocutores mias influentes do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), a quem os democratas, sob a liderança de José Agripino, faz oposição sistemática.
Fonte: Nominuto.com
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