quinta-feira, 10 de março de 2011

Dilma retoma nomeações para o segundo escalão


Brasília (AE) - A presidenta Dilma Rousseff começou a dar um lugar para os derrotados do PMDB no segundo e terceiro escalões, conforme havia prometido à direção do partido antes da demonstração de fidelidade da legenda na votação do salário mínimo de R$ 545, no mês passado.

O Diário Oficial da União de ontem publicou a nomeação do ex-deputado Colbert Martins, da Bahia, para comandar a Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Turismo, do Ministério do Turismo. O ato foi assinado pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil), ao qual cabe nomear as pessoas para estes cargos. Colbert Martins, que já pertenceu ao PPS e se transferiu para o PMDB por influência do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), tentou a quarta eleição em outubro. Mas não obteve êxito numa disputa em que o PMDB se saiu muito mal na briga com o PT no estado. O próprio Geddel foi candidato a governador, mas acabou derrotado pelo petista Jaques Wagner, reeleito.

Para a direção da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) a briga ocorre dentro do PSB do Rio Grande do Norte. Uma ala defende a ex-governadora Wilma de Faria; outra, o ex-governador Iberê Ferreira. A presidenta Dilma Rousseff aguarda o final da disputa para nomear o dirigente da Sudene, que será do PSB.

No caso da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), o nome dado como certo para a direção do órgão é o do ex-govenador goiano Iris Rezende, do PMDB. A Sudeco ainda não foi constituída. Mas a presidenta Dilma Rousseff garantiu ao PMDB que a tirará do papel ainda neste mês.

A nomeação do novo dirigente da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) tem provocado grandes escaramuças entre o PT e o PMDB da Região Norte. O PT faz forte pressão para nomear a ex-governadora paraense Ana Júlia Carepa para o cargo. Mas o PMDB, tendo na trincheira dos padrinhos o senador Eduardo Braga (AM) e o deputado Luiz Otávio (PA), insiste na manutenção de Djalma Mello Antes, o PT havia lutado para tornar Ana Júlia presidenta do Banco da Amazônia.

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