O secretário estadual de Segurança Pública, Aldair da Rocha, afirmou que a onda de ataques a transportes coletivos de Natal e Parnamirim, hoje à tarde, foi uma “ação articulada”, mas considerou precipitado vincular o caso à suposta atuação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que opera de dentro dos presídios de São Paulo.
De acordo com o secretário, haveria indícios de que essa onda de ataques que espalhou o pânico pela capital potiguar teria ligação com os motins ocorridos nas unidades prisionais do RN (Presídio Provisório de Parnamirim e Alcaçuz) na última quarta-feira (14).
Aldair Rocha disse que o Rio Grande do Norte não reconhece a presença do PCC no Estado, mesmo com o registro de que alguns dos ônibus atacados foram pichados com a sigla da facção criminosa.
O secretário informou que três pessoas foram presas suspeitas depois dos ataques, todas do sexo masculino. Um homem armado foi detido numa parada de ônibus em Nova República, na zona Norte de Natal. Outros dois foram pegos numa moto, carregando uma garrafa de combustível, no bairro de Cidade Verde, em Parnamirim.
A cúpula da Segurança Pública no RN convocou a imprensa para dar detalhes sobre a operação para abortar a onda de “atos de vandalismo” desta tarde. A entrevista foi no GGI (Gabinete de Gestão Integrada), na Avenida Hermes da Fonseca. O secretário Aldair da Costa afirmou que, apesar do tumulto inicial, a situação neste momento “é de normalidade”.
Antes da conversa com a imprensa, houve uma reunião de coordenação com vários agentes da Segurança Pública do RN, incluindo as polícias Federal e Rodoviária Federal.
Entre os presentes, estavam a delegada Sheila Freitas (Divisão Especializada na Investigação e Combate ao Crime Organizado), o coronel Francisco Canindé Araújo da Silva (comandante da PM) e o superintendente da PF, Marcelo Mosele.
Nominuto.com
*Atualizada às 19h05.
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