Governadora Rosalba Ciarlini
Expectativa para a primeira leitura da mensagem anual ao Legislativo, que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) fará hoje (15/02) na Assembleia. Ontem, a governadora se reuniu com o secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes para discutir os últimos ajustes no teor da mensagem. Embora não tenha sido revelado detalhes do que ela levará para a Assembleia hoje, assessores próximos apontam que a governadora voltará a destacar a situação financeira e administrativa na qual encontrou o governo, mostrando números das dívidas deixadas pela gestão anterior. Mas, desta vez, a chefe do Executivo também fará apresentação dos primeiros programas sociais de sua administração. Ela já definiu que continuará com o Programa do Leite e o Restaurante Popular. Mas, além desses, Rosalba Ciarlini desenvolverá um projeto com a preocupação de ser “a marca da administração”.
Alguns pontos chaves e relacionados à “reconstrução do Rio Grande do Norte” devem constar, também, do pronunciamento de Rosalba. Em pouco mais de 40 dias de governo, Rosalba Ciarlini enfrenta problemas administrativos diversos, e um dos quais culminou com a greve dos servidores do Instituto Técnico Científico de Polícia (ITEP), além do anúncio de mais um movimento paredista: o dos servidores da Fundação de Apoio à Criança e ao Adolescente (FUNDAC).
O foco da discussão ocorre pelo pacote de restrições lançado pelo Executivo, no qual foi feita a suspensão de pagamento de gratificação e horas extras, além de retenção todos os aparelhos celulares de uso do governo, redução drástica em diárias, viagens e uso de combustível.
Além disso, o governo também adotou cortes na verba de custeio, afetando a manutenção de alguns órgãos do Estado. A governadora Rosalba Ciarlini tem dito que o governo anterior deixou o Estado “sem prumo”.
Diante do quadro que Rosalba considera como “caos administrativo”, o governo do RN pretende adotar medidas drásticas. Para tanto, a governadora estaria disposta implantar um projeto de equilíbrio fiscal que deu certo em Minas Gerais.
Na Assembleia Legislativa, Rosalba Ciarlini encontra, pelo menos inicialmente, um cenário adverso, já que não conta com a maioria dos deputados na bancada de apoio. No entanto, esse é um cenário que tem poucos dias de sobrevivência, já que alguns parlamentares sinalizam que deverão migrar para o bloco governista. Atualmente, são 11 deputados da base de apoio. Outros cinco estão numa zona de “indefinição” com sinais de que poderão ser governistas.
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