quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vereadores de São José do Campestre formalizam denúncia contra prefeito: borrachudos

 

Os vereadores de São José do Campestre Maria de Fátima Bernardes (PMN), Jailson José da Silva (DEM) e José André de Mendonça (PMN) formalizaram ontem denúncia contra o prefeito José Borges (PMDB) ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os parlamentares acusam o gestor de ter cometido atos de improbidade administrativa durante o último mandato.
Os parlamentares abriram uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), no último dia 2 de março, para investigar o peemedebista, após denuncia formalizada por Mendonça. Fátima é a presidente da comissão e Jailson o relator. Apesar de ao comissão não ter concluído o inquérito, os parlamentares decidiram formalizar a denúncia, por já terem, segundo eles, comprovado as irregularidades.
De acordo com a presidente da CEI, foi constatado durante a investigação que o prefeito passou mais de 100 cheques sem fundo. Além disso, segundo ela, o gestor não repassa os valores descontados dos funcionários públicos que fazem empréstimo consignado ao banco. A parlamentar destacou também que o prefeito criou um Diário Oficial forjando uma decisão da Câmara que nunca existiu.
A CEI também averiguou, de acordo com a presidente e o relator, que o prefeito fez pagamentos indevidos ao vereador Fernando Francisco da Cruz (PSB) e seus irmãos. Eles disseram que houve fraude na licitação para a prestação de serviço do transporte público na cidade, vencida por irmão do vereador em questão. Os vereadores também disseram que descobriram diversos contratos irregularidades e atos ilegais, realizados sem o conhecimento do legislativo.
Questionada sobre o motivo de a CEI ter decidido denunciar o prefeito antes do final das investigações, Fátima respondeu que o inquérito só não foi finalizado ainda porque o prefeito está sonegando documentos solicitados pela comissão. “Já solicitamos vários documento. O prefeito não tem colaborado. Já entramos com ação na Justiça para ter acesso aos documentos. Acredito que em 30 dias finalizaremos tudo”, finalizou.

Por Robson Pires.

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