O peso do Partido Social Democrata (PSD) na composição da majoritária nas eleições deste ano dependerá do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque a legenda ainda luta na Justiça para que a divisão do tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão considere a atual configuração da Casa e não a que foi formada nas eleições de 2010, como ocorre no critério atual.
A expectativa dos advogados do PSD é a de que até o começo de abril o TSE julgue a ação em que a sigla pede que sua cota no Fundo Partidário seja calculada de acordo com a sua bancada de 52 deputados – só 47 hoje exercem o mandato; os demais estão licenciados. Como o PSD foi criado no ano passado, hoje tem direito apenas ao terço igualitário que é distribuído a todos os partidos. Isso diminui bastante o poder de barganha da legenda.
O presidente do PSD no estado, vice-governador Robinson Faria (PSD), disse, em entrevista recente a este Poti/Diário de Natal, que a legenda tem bons nomes para indicar como vice na chapa que irá compor no pleito da capital. Ele colocou o deputado federal Fábio Faria (PSD) e os deputados estaduais José Dias (PSD) e Gesane Marinho (PSD) como “bem vistos pelos aliados” para uma composição.
No entanto, o principal atrativo que o PSD oferecerá à chapa, caso a Justiça considere sua reivindicação legítima, será o tempo no palanque eletrônico. Se o critério adotado for a atual configuração da Câmara Federal, a legenda passa dos atuais 20 segundos para mais de dois minutos, tempo precioso para qualquer candidato.
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