O Palácio do Planalto confirmou no início da tarde do sábado (24) a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha. Ela foi indiciada na sexta-feira por corrupção ativa na operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Os demais servidores envolvidos no esquema de fraudes de pareceres técnicos em agências reguladoras e órgãos federais serão afastados e enfrentarão processo disciplinar, entre eles o número 2 da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves. A decisão se deu logo após uma reunião de emergência entre a presidente Dilma Rousseff, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o advogado-geral da União, Luís Adams.
A nota não cita nomes e especifica apenas que todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância.
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República) e o presidente do PT, Rui Falcão, chegaram a conversar com Rose, como ela é conhecida, na vã tentativa de convencê-la a sair antes de ser exonerada.
Entre os presos estão os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Portuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segue abaixo a íntegra a nota divulgada pelo Palácio do Planalto:
Por determinação da Presidência da República, todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância.
No que se refere aos diretores das Agências, foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar respectivo.
Da Agência O Globo.
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