Por Thaisa Galvão.
O ministro Garibaldi Filho prefere não falar, ainda, sobre sucessão estadual no Rio Grande do Norte.
Mas, confirmou que há cobrança do Planalto para que o PMDB siga afinado com partidos da base do governo Dilma.
O que deixa claro que o afastamento do DEM da governadora Rosalba Ciarlini e do senador José Agripino tem dia e hora para acontecer.
Resta a pergunta.
Se Garibaldi não quer mais ser candidato a governador, quem teria um nome viável para o PMDB apoiar?
O deputado Henrique Alves?
Caso ele viabilize a eleição para presidente da Câmara, como se configura o quadro, ele será candidato à reeleição para deputado…e tentará renovar o mandato de presidente. Estaria fora do governo potiguar.
A ex-governadora Wilma de Faria (PSB)?
Duvido. Garibaldi não apoiaria.
Mas, Wilma não tem demonstrado interesse em voltar a disputar o governo.
Em entrevista ontem na 98FM, ela declarou que estará fora do Executivo em 2014. Quer ser deputada federal.
Resta quem?
O deputado Walter não está na lista de Garibaldi, nem do deputado Henrique.
O PMDB acha que Walter tem um longo caminho a trilhar e não precisa pular etapas.
Então…
Numa possível reaproximação familiar com o prefeito eleito Carlos Eduardo Alves (PDT), poderia aí se formar a chapa que Carlos tem defendido hoje?
Com o vice-governador Robinson Faria (PSD) governador e a deputada federal Fátima Bezerra (PT) vice?
Aí sim, o nome de Walter se encaixaria com perfeição como vice de Robinson.
Uma chapa 100% Planalto.
Assunto a se pensar.
A se discutir.
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